Comemorado no dia 11 de agosto aqui no Brasil, o Dia do Estudante é uma data que tem como objetivo ressaltar a importância e a necessidade da adesão do estudo e do conhecimento como forma de desenvolvimento do cidadão durante sua vida.

Curiosamente, essa data tem uma simbologia muito especial se tratando da história brasileira. Em 11 de agosto de 1827, Dom Pedro I, ainda imperador em exercício no Brasil, criou por meio de um decreto os dois primeiros cursos de ensino superior do país. Esse foi o primeiro passo no desenvolvimento aprimorado da educação em nosso território. 

Anteriormente a este acontecimento, os brasileiros que desejavam se especializar em algum curso superior era obrigado a se deslocar até o continente europeu para a realização dos estudos.

A primeira graduação disponibilizada em solo brasileiro foi a de Direito, tendo seus polos pioneiros nos estados de Pernambuco e São Paulo. Após 100 anos desta conquista surgiu a ideia de marcar essa data na história como o Dia do Estudante, eternizando essa conquista.

Movimentos como a oficialização dessa data em prol do incentivo e valorização da educação fortalecem ainda mais o direito ao aprendizado. Além disso, o acesso à educação é um direito previsto no Art. 205 da Constituição Federal de 1998, uma lei assegurada a todos, proporcionando que qualquer um que habite o Brasil tenha direito a um futuro por meio da educação.

Definição do estudante

Apresentando por meio de um conceito básico, estudar nada mais é do que adquirir conhecimentos e utilizar da memória para o desenvolvimento e aprendizado. No modelo tradicional, e o mais comum, é classificado como estudante aquele que frequenta o ambiente escolar e participa das atividades e exercícios propostos, como trabalhos, leituras em voz alta, apresentações entre outros conteúdos determinados pelo professor.

Seguindo esse modelo, temos o próprio estudante como o responsável por seus estudos, fazendo com que o seu sucesso ou o fracasso nas avaliações seja determinado diretamente conforme sua dedicação. Nesse caso, quanto mais o aluno se dedicar, mais irá aprender e consequentemente terá maior chance de ocupar melhores colocações dentro do mercado de trabalho. 

O estudo, além de proporcionar ganhos profissionais e financeiros, é capaz de preencher um lugar especial no sentimento e pensamento humano, o de ser capaz de fazer aquilo que sempre almejou, algo que você acredita ser sua vocação.

E essa adesão de conhecimento não se limita apenas ao modelo tradicional. Os autodidatas também podem e devem ser considerados estudantes. Ser autodidata segue as mesmas diretrizes de um aluno comum, em que realiza a adesão de conhecimentos e os memoriza de modo que o compreenda e saiba seu significado. A diferença é que esse tipo de estudante não necessita de uma pessoa auxiliar para atingir esse aprendizado, sendo capaz de compreender tal material sozinho.

O estudante na modernidade

O modelo de estudante se modificou e se aperfeiçoou constantemente ao decorrer da história. Atualmente, o perfil do aluno do século XXI é conhecido como um nativo digital, no qual dispõe da tecnologia como um membro fundamental no processo de aprendizado. É possível ver essa dependência em diferentes idades, desde crianças na fase inicial da escola assim como em jovens já na universidade.

Outra mudança marcante no perfil do estudante do século XXI está na sua postura ativa e autônoma na hora de buscar informações e conhecimentos, além de considerar ter a capacidade de realizar várias coisas ao mesmo tempo. 

Com isso, esse modelo de estudante não se limita apenas ao conhecimento apresentado por pessoas de referência como o professor ou familiares, por exemplo. Essa postura proporciona uma ampla absorção do conhecimento prático, abrindo espaço para o desenvolvimento crítico, a resolução de problemas, uma comunicação assertiva e objetiva, além de um pensamento da situação como um todo.

Para ser um estudante no século XXI não basta apenas seguir o roteiro tradicional absorvendo o conteúdo mastigado, mas sim ir além do cenário educacional tradicional. Em um mundo globalizado e tecnológico, os conhecimentos se modificam em ampla velocidade, o que demanda um novo sistema escolar que seja capaz de apresentar todas as tendências do mercado. 

Já na posição do aluno, este deve se complementar além do ambiente escolar, se tornando um multiprofissional que é capaz de atender e resolver diversas necessidades distintas, sendo um colaborador completo.

Para atender essa demanda, as escolas dispõe da ajuda da tecnologia, de modo que essa ferramenta seja capaz de desenvolver capacidades e habilidades específicas. Essa parceria entre educação e tecnologia proporciona uma formação direcionada a atualidade, desenvolvendo seres socialmente competentes, flexíveis, responsáveis e com pensamento crítico.

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No mundo atual, ser estudante é uma necessidade constante, em que necessita que o profissional esteja sempre acompanhando e se aperfeiçoando perante as novas tendências. Isso faz com que, além de ser um estudante tecnológico, no novo modelo este deverá ser atualizado constantemente.