Tente imaginar por um instante como estaria o mundo hoje, com a pandemia de coronavírus, se a internet não estivesse desenvolvida nos níveis atuais. Certamente, um número maior de pessoas estaria desempregada e a economia teria sofrido um revés ainda maior.

Felizmente, as soluções online estão cada vez mais presentes nas nossas vidas. Dados são armazenados online, em servidores remotos, e podemos acessá-los a partir de qualquer lugar via celular. Porém, a praticidade tem um preço: dados sigilosos ficam a mercê de ataques cibernéticos e é preciso criar meios de proteger essas informações.

Segurança da Informação: a profissão do futuro?

De acordo com um relatório do Consórcio Internacional de Certificação de Segurança de Sistema de Informação (ISC), há hoje um déficit mundial de 4 milhões de profissionais no setor em todo o mundo. Somente na América Latina, seria preciso ter pelo menos mais 600 mil profissionais disponíveis para suprir todas as vagas em abertos.

Apesar de o Brasil representar a segunda maior força de trabalho do setor no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, ainda assim há muito espaço para crescimento. Não é à toa que áreas como Sistemas de Informação, Sistemas para Internet e Gestão da Tecnologia da Informação têm procura cada vez maior no Ensino Superior.

Para os próximos anos, o aumento no número de ferramentas online, o crescimento das oportunidades de trabalho remoto e mesmo a evolução tecnológica, com a consolidação do 4G e a chegada do 5G às principais regiões do país, devem manter o segmento aquecido e com demanda constante por profissionais.

Quais são as possibilidades de trabalho no setor de segurança da informação?

Assim como acontece em todas as áreas ligadas à tecnologia, quando se fala em segurança de informação nos vemos diante de um mercado dinâmico, no qual novas oportunidades são criadas todos os dias. À medida que a demanda por serviços baseados na nuvem cresce, por exemplo, aumenta a necessidade das empresas de terem profissionais que criem mecanismos para proteção de dados.

Some a isso o fato de que em 2020 entrou em vigor no Brasil a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Com ela, as empresas passam a ser responsáveis pelos dados dos consumidores que armazenam. Um sistema inseguro ou passível de falhas pode gerar dores de cabeça e multas às empresas que não se atentarem aos requisitos mínimos de confiabilidade na transação de informações.

Entre as inúmeras possibilidades que a área oferece, destacamos as seguintes:

Gestão de segurança da informação: sistemas de gestão online de dados requerem análise e monitoramento de desempenho em tempo real. Sendo assim, nada mais necessário do que profissionais experientes para identificar problemas e resolvê-los à medida que aparecem, minimizando os impactos para os consumidores.

Desenvolvimento de soluções: não basta apenas ter acesso à tecnologia, é preciso saber o que fazer com ela. Ainda que a computação na nuvem seja cada vez mais acessível mesmo para empresas de pequeno porte, muitas das companhias requerem soluções sob medida para operacionalização do negócio, papel que cabe aos desenvolvedores.

Pesquisas e testes contra invasão: a melhor maneira de encontrar falhas nos sistemas é colocando-os à prova. A demanda por profissionais especializados em encontrar brechas em códigos não para de crescer. Dado que um simples vazamento de dados pode resultar em um prejuízo de milhões, nada mais correto do que investir em prevenção para evitar que isso aconteça.

Defesa cibernética: após identificar falhas, é hora de criar soluções de defesa para evitar que elas sejam exploradas. Os profissionais que atuam na linha de frente da defesa cibernética têm excelentes oportunidades de desenvolvimento profissional com salários altos, mas trata-se de uma área que requer atualização constante. 

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Que tal se preparar para uma área com ampla demanda de mercado, salários altos e muitas oportunidades de crescimento profissional? Na Graduação EAD da Unipar há diversas alternativas em áreas correlatas, como Sistemas de Informação, Sistemas para Internet e Gestão da Tecnologia da Informação, apenas para citar as principais.

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