Como a Pandemia do Covid-19 foi benéfica ao meio ambiente.

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O dia da Sobrecarga da Terra ou Overshoot Day é a data em que o planeta atinge o esgotamento dos recursos naturais e entra “no vermelho”, ou seja, estamos consumindo mais recursos do que o planeta consegue renovar o ano inteiro.

Esse termo foi definido pela instituto independente britânico de pesquisas New Economics Foundation, uma organização parceira da Global Footprint Network (GFN) e é ela que acompanha anualmente a demanda dos recursos renováveis e faz as estimativas do Overshoot Day. Estima-se que desde 1970 a Terra tenha entrado em déficit e, a partir de 2001, ano da primeira medição feita pelo instituto, essa data vem sendo antecipada em 3 dias a cada ano.

Mas como é feito calculo para definir o dia da sobrecarga?

De acordo com a Organização Não Governamental WWF (https://www.wwf.org.br/), o calculo é feito pela relação entre a quantidade de recursos ecológicos que o planeta é capaz de gerar e a demanda da humanidade naquele ano (também chamada de Pegada Ecológica) e
depois multiplica-se o resultado por 365 (número de dias no calendário anual).

O resultado representa a data aproximada em que acabamos com o orçamento da natureza, podendo ser feito para cada país, região ou em escala mundial. Em 2019, tivemos um recorde negativo, em que o dia da Sobrecarga foi registrado mais cedo, 29 de julho, data mais recente desde que as medidas foram iniciadas, mas esse ano (2020),
em meio à pandemia, tivemos uma surpresa: a GFN anunciou que o Dia da Sobrecarga da Terra será atrasada em quase um mês, e prevista para 22 de agosto. Essa desaceleração está diretamente relacionado aos efeitos da pandemia, como uma menor exploração de madeira, redução da emissão de dióxido de carbono por indústrias e veículos, e mudança de alguns hábitos das pessoas.

Mas essa súbita alteração de tendência não pode ser considerada algo intencional, e sim consequência das decisões tomadas em função do isolamento social e restrições em função da pandemia, ou seja, é
necessário aproveitar o momento e trabalhar a conscientização da população, para que hábitos hoje adquiridos tornem-se permanentes e, assim, prorrogarmos cada ano essa data limite de consumo do meio ambiente.

Sobre esse assunto, a Prof a . Dr a Carolina Amaral Tavares da Silva, docente do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental da UNIPAR EAD, comenta sobre o impacto do isolamento social e redução de atividades
industriais, em função da pandemia do COVID-19 foi positivo para o meio ambiente e redução do uso de recursos naturais.

Confira abaixo:

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