4 tendências do futuro do trabalho pós-pandemia

4 tendências do futuro do trabalho pós-pandemia
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A mudança radical que a pandemia da Covid-19 provocou no mundo deixou suas marcas em diversos campos da sociedade. No âmbito do trabalho, esse acontecimento proporcionou uma rápida digitalização, promovendo mudanças significativas na rotina do trabalhador. 

Com o avanço da vacinação e a pandemia sendo controlada, será que teremos essas mudanças como permanentes ou voltaremos a rotina tradicional de dois anos atrás como se nada tivesse acontecido? É exatamente sobre isso que debateremos nesse artigo, trazendo os principais pontos que devem ser levados em consideração sobre o trabalho pós-Covid.

O que esperar do futuro do trabalho pós-pandemia

Estamos passando por uma importante fase em que o profissional de recursos humanos deverá se adaptar as atualizações da modernidade pós-pandemia e repensar estratégias de desempenho, experiência da força de trabalho, gerenciamento, planejamento e até a organização dos funcionários em si.

As mudanças proporcionadas pela expansão da Covid em todo o globo estão modificando o modo como as pessoas exercem suas funções no trabalho. O isolamento social apresentou oportunidades que antes poucas empresas cogitavam, desde o home office até reuniões de negócio online. Estar determinado a evoluir junto com tais evoluções trabalhistas colocará sua organização a páreo das concorrentes.

Separamos algumas tendências nesse amplo mercado, tendo entre elas algumas que já estão sendo praticadas enquanto outras poderão ser aderidas no futuro.

Organizações mais flexíveis

Após as flexibilizações ocorridas durante a pandemia, ficou claro que essa adaptação na rotina trabalhista pode proporcionar uma melhora de desempenho e produtividade, além de ocasionar um maior conforto ao colaborador. 

A tendência é que essas opções mais flexíveis de trabalho ganhem um maior espaço no mercado, contanto que garantam os requisitos adequados de saúde e segurança ao trabalhador.

Essas modificações podem ser observadas nas modalidades de trabalho, como o home office integral ou parcial, flexibilização de horários ou até mesmo a redução da jornada, prática adotada por alguns países e que vem trazendo ótimos resultados. Independente da medida, é certo que as empresas precisarão se adaptar para essa nova rotina de trabalho, se tornando mais flexíveis e adaptivas ao profissional.

Aumento do trabalho em home office

Sendo visto como um efeito direto do isolamento social, o home office ganhou um amplo espaço no mercado de trabalho nacional. Apesar da sua popularidade mundo afora, o ato de trabalhar remotamente só era aderido por um mínimo de companhias no Brasil, sendo em sua maioria de outras nacionalidades. 

Com esse predomínio devido a pandemia, estima-se que após a quarentena quase metade dos trabalhadores exercerão sua função de forma remota em alguma parte do tempo, o que coloca essa tendência entre as mais propícias a ampla adesão.

Além disso, relatórios como o da ConnectSolution apresentam pesquisas que comprovam que uma parte do público que aderiu ao home office se sentiu beneficiado por poder executar mais tarefas comparado ao mesmo período trabalhado dentro da empresa. Esse tipo de dado traz o debate sobre os benefícios que o trabalho remoto pode proporcionar a instituição e ao profissional que a serve.

Evitar o trânsito pesado e o transporte público lotado durante o deslocamento até a empresa, estar no conforto de casa assim como poder descansar mais por não ter que cruzar a cidade para trabalhar proporcionam melhorias na qualidade de vida e produtividade do colaborador. 

Poderíamos listar diversos outros benefícios do home office, como economia, por exemplo, mas o importante para o artigo é citarmos que essa ideia foi tão bem recebida que algumas companhias já estão aderindo o home office por tempo indeterminado, indo além do fim da pandemia.

Lifelong Learning

Traduzindo de forma livre para o português, lifelong learnig significa algo como “aprendizado ao longo da vida”, característica que o mercado atual busca em seus futuros colaboradores. 

Isso quer dizer que apenas o diploma de ensino médio ou da graduação não são suficientes para manter o profissional ativo no mercado, sendo necessário que ele se adapte e acompanhe as tendências e desenvolvimento de sua função, algo que está ocorrendo cada vez mais rápido.

Devido a essa alta velocidade de pesquisa e desenvolvimento, é preciso investir em cursos e especializações a fim de se manter como uma referência no mercado, tendência que a maioria das empresas está adotando e que provavelmente seja um requisito de todas em breve.

Humanização do trabalho

Enquanto algumas organizações ainda pressionam o funcionário no máximo, colocando em situações de estresse altíssimo, outras já mudaram seu comportamento e apresentam uma relação mais humanizada. 

Essas companhias que testaram a tendência mais visada nas relações entre o colaborador e a instituição perceberam que o impacto da satisfação do funcionário e o que ele emite sobre a empresa acaba influenciando mais do que altos investimentos em campanhas de marketing.

Além disso, no mundo atual em que a informação está a um clique, a chance da marca de sofrer uma retalhação ou cancelamento devido a maus tratos com funcionários é enorme, podendo causar danos milionários. Com essa mudança o trabalhador sai daquela situação de quase escravidão e se torna um membro valorizado da companhia, sendo mais feliz e produtivo no ambiente de trabalho.

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