Como trabalhar com jogos e por onde começar

Como trabalhar com jogos e por onde começar
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Há anos que os jogos eletrônicos deixaram de ser apenas uma brincadeira e passaram a dominar o mercado mundial.

 

No relatório divulgado pela Brazil Digital Report no começo de 2021, foi comprovado que cerca de 87,3% dos brasileiros usuários de internet entre 16 e 64 anos jogam algum tipo de jogo eletrônico, seja ele em um computador, smartphone ou videogame, por exemplo. 

Essa enorme quantia de usuários abre uma ampla possibilidade no mercado de trabalho, que produz cada vez mais jogos para suprir a demanda da população.

Esse panorama não é visto somente no Brasil. Em 2017 estimava-se que existia cerca de 1,2 bilhão de jogadores em todo o mundo, o que coloca o mercado gamer entre os mais rentáveis do planeta, ultrapassando valores movimentados em grandes áreas em como Hollywood.

Além disso, com a pandemia da Covid-19 os meios tradicionais de entretenimento acabaram fechando, ampliando ainda mais o mercado de jogos eletrônicos. Como uma alternativa segura, algumas empresas bateram recorde de jogadores simultâneos, como no caso do Counter-Strike: Global Offensive (CSGO) que teve em março deste ano 1,19 milhões de jogadores simultâneos. 

E essa quantidade de jogadores simultâneos não é o recorde da plataforma da Steam. Ainda no início da pandemia, em março de 2020, em que houve algumas medidas de lockdown pelo mundo, foram registrados 1,3 milhões de usuários jogando CSGO ao mesmo tempo.

Como trabalhar com jogos e por onde começar

Com esses números já é possível verificar o quanto o mercado de jogos eletrônicos vem crescendo e, consequentemente, a demanda de profissionais para compor equipes de criação e desenvolvimento.  Pensando nisso separamos as principais áreas de atuação para que você possa entrar no mercado de trabalho dos games.

Programação

O programador é basicamente quem proporciona que o jogo funcione. Devido a isso ele participa desde as primeiras etapas do projeto, compreendendo como deve funcionar a aplicação e programando os comandos e ações de tudo dentro do jogo, assim como sua parte lógica. 

Se você aperta um botão e o personagem faz algum movimento, isso é graças ao programador. Todo e qualquer tipo de comando, seja do usuário ou de personagens não jogáveis (NPC’s), é ele quem programa sua funcionalidade. 

O profissional que tiver interesse em atuar nesse setor poderá optar por cursos mais amplos como Sistemas da Informação, ou até graduações mais específicas como a de Jogos Digitais. Ainda há cursos dedicados a uma única plataforma, deixando o aprendizado anda mais direcionado, como no caso do tecnólogo em Desenvolvimento Mobile.

Arte gráfica

Não é atoa que o ditado diz que uma imagem vale mais que mil palavras. O designer ou artista gráfico é o responsável por tornar isso possível, desenhando todas as imagens que o jogo necessita, tornando-o bonito e atrativo. Por meio de softwares específicos, o profissional desenhará texturas, animações, fundos e todos os elementos gráficos do jogo. 

E não basta apenas fazer um único desenho, o artista gráfico fará uma série de gráficos de um mesmo objeto para que, na hora da programação, as ações programadas passem a sensação de movimento ao usuário. Os profissionais que atuam nessa função costumam ter sua formação em áreas como Design e Jogos Digitais.

Sonorização

A sonorização em um jogo faz total diferença na experiência do usuário. Trilhas sonoras marcantes, efeitos sonoros e até mesmo as dublagens entram nessa área de atuação. Normalmente quem fica responsável por realizar essas composições sonoras são profissionais músicos, audiovisuais ou produtores musicais. Já na questão dos dubladores, é necessário um curso de dublagem e ter o registro profissional como a DRT.

Jogar profissionalmente

Aqui temos uma área que não precisa de um curso específico, porém é necessário muito treino, foco e dedicação. Atualmente existem inúmeras organizações profissionais de e-sports com suporte de moradias, equipamentos e locais de treino, salário e bônus de premiação. 

Além disso, as competições estão premiando valores cada vez mais altos, ultrapassando a quantia de US$1 milhão, como nos Majors de CS:GO e Dota 2. No Brasil há competições importantes como o CBLOL, competição nacional de League of Legends, que permite que jogadores se destaquem no cenário nacional.

Instrutor de jogos

Assim como há a profissão de jogador profissional, há quem utilize do seu talento para ensinar outras pessoas a jogar em alta performance. Neste caso o profissional irá preparar videoaulas, além de realizar consultas e bate papos com os alunos, exatamente como um professor online. Além de ser um ótimo jogador e conhecedor do jogo, é interessante ter algum conhecimento em audiovisual e edição de vídeo para produzir as aulas.

Jornalismo de e-sports

A conquista de alguns títulos mundiais de CSGO por parte da Luminosity Gaming e SK Gaming, ambas formadas por um quinteto brasileiro, proporcionaram com que o e-sport entrasse no catálogo de cobertura das grandes emissoras e portais jornalísticos. 

Desde então o esporte eletrônico vem ganhando cada vez mais espaço na mídia e se popularizando, inclusive tendo transmissões de partidas ao vivo em canais de tv. Além de jornalista, é possível trabalhar na área como narrador, comentarista e até mesmo assessor de imprensa.

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Sabendo dessas possibilidades do mercado gamer, conheça as graduações da UNIPAR e dê o primeiro passo para se profissionalizar em algo que sempre gostou de brincar.

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