Sempre que falamos em tributos, ouvimos várias perguntas e/ou afirmações como: A carga tributária no Brasil é muita alta! Qual o retorno que temos com o pagamento dos tributos? Em outros países a carga tributária é menor!…. e assim por diante.  

Para responder essas perguntas ou validar essas afirmações podemos citar o estudo realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) a qual destacou que o Brasil no ano de 2018 teve uma carga tributária de 33,10%, a qual é medida como a receita tributária total, incluindo contribuições para a previdência social pagas ao governo geral, como proporção do PIB. Nesse estudo, ficamos atrás apenas de Cuba, quando comparado com outros países da América Latina e Caribe. Nesse sentido, podemos afirmar que:

Com essa realidade, surge outra indagação importante, agora das empresas brasileiras: Como essa carga tributária tão elevada impacta na minha empresa? Simples, no seu preço de venda, e caso ele não seja calculado de forma correta poderá reduzir drasticamente seu lucro. 

Atualmente no Brasil existem quatro regimes tributários o simples nacional, lucro arbitrado, lucro presumido e lucro real, cada um com características próprias e que podem ser utilizados pelas empresas brasileiras. 

Nesse sentido, cabe as empresas utilizar da gestão tributária, ou seja, analisar qual é o melhor regime tributário, sendo esse, aquele que traz o menor percentual de tributos para o seu negócio. Isso levará a empresa reduzir o impacto dessa carga tributária e aumentar a sua lucratividade. 

O mercado está muito acirrado e as empresas precisam de vantagens competitivas para alavancar seus negócios e uma delas no atual cenário é a gestão tributária. 

Impacto da reforma tributária para o desenvolvimento do Brasil

Podemos perceber que a gestão tributária é complexa dentro das empresas, pois existem quatro sistemas de tributação, e pensando nisso que o governo federal está propondo uma reforma tributária. 

Um dos pontos destacados na reforma tributária e a simplificação do processo tributário com a unificação do PIS (Programa de Integração Social) e da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), criando assim a CBS (Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços).

Ainda, a reforma, terá mais algumas etapas que não foram encaminhadas ao congresso como: a simplificação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI),  mudanças ao Imposto de Renda para Pessoa Jurídica (IRPJ) e a tributação de dividendos e o fim da contribuição patronal de 20% sobre a folha de salários e a criação da “nova CPMF”

Não obstante, com essa proposta, devemos ter a consciência que o impacto será negativo para alguns setores, como o de prestação de serviço.

E o futuro da gestão da tributária?

Nesse cenário com uma elevada carga tributária, a qual não irá reduzir drasticamente com a reforma, a busca das empresas por uma maior lucratividade e os impactos da reforma tributária que deve ser aprovada em breve, o profissional da gestão tributária será uma dos mais importantes para as empresas e um dos mais valorizados no mercado. 

Todas as empresa necessitam de profissionais que auxiliem no seu crescimento e no desenvolvimento de ferramentas que aumentem a sua lucratividade, e o profissional de gestão tributária é esse “cara”.

Você se encaixa nesse perfil? Após conhecer mais detalhes sobre o marcado e a necessidade do mesmo, é possível perceber que com grande preparo o mercado precisará de profissionais qualificados.

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