Previsão de alta no investimento em logística para 2015

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2014 não foi um dos melhores anos para o desenvolvimento do setor de logística no Brasil. A Copa do Mundo 2014 e os atrasos no desenrolar dos principais projetos de infraestrutura do PIL (Programa de Investimentos em Logística) fizeram com que muitas atividades ficassem paralisadas. Também é possível apontar outras causas para essas paralisações como a instabilidade de projetos ferroviários e seus respectivos modelos que atraíram pouco as iniciativas privadas. Já o plano de portos avançou pouco por encontrar resistência de operadores antigos – que apontaram problemas jurídicos nas propostas.

 

Segundo a projeção da consultoria em infraestrutura Inter.B, o investimento em logística no Brasil deve aumentar em 2015 – para compensar este ano ruim que o setor passou – podendo chegar a 2,61% do PIB nacional. A consultoria ainda propõe que o ideal seria investir em torno de 4,5% do PIB em questões de logística, mas que o Brasil deve atingir este patamar somente em 2018.

 

Conheça o PIL – Programa de Investimento em Logística

 

O PIL foi lançado em agosto de 2012 pelo governo federal com investimento estimado de R$224,1 bilhões em diversas áreas do transporte como aeroportos, concessões rodoviárias e ferroviárias, sistemas portuários e o trem de alta velocidade (TAV). Este programa planeja contribuir para a formação de um sistema de transportes mais moderno e eficiente. Ele será conduzido por meio de          parcerias com o setor privado e na sinergia entre os modais já supracitados.

 

Mais informações: http://www.logisticabrasil.gov.br/

 

Oportunidades no mercado

 

Onde há investimento, há contratações. A previsão é de uma boa alta no mercado para profissionais de logísticas. Querendo não repetir o ritmo lento de desenvolvimento de obras que aconteceu em 2014, as empresas buscarão profissionais mais qualificados para que possam agilizar seus processos no próximo ano. Como o PIL promove o investimento de empresas privadas e estatais estrangeiras, as relações internacionais devem se intensificar em 2015.

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